Foi por volta das cinco horas da manhã do último sábado quando o Fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura o Bida chegou a superintendência da policia civil acompanhado da advogada. Bida se apresentou ao delegado de plantão, logo o superintendente foi convocado. Segundo Francisco Pinto o mandado de prisão foi expedido pela desembargadora Vânia Silveira, presidente da 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará chegou no final da tarde de sexta-feira, depois que o STJ caçou o hábeas-corpus que mantinha o fazendeiro em liberdade.
Bida, é um dos acusados de mandar assassinar a missionária Dorothy Stang. O crime aconteceu em fevereiro de 2005, no município de Anapu. Dorothy lutava pela implantação dos projetos de desenvolvimento sustentável, pela reforma agrária e pelos direitos dos pequenos agricultores. Na primeira sessão de júri popular que ele foi submetido em maio de 2007, Bida foi condenado a 30 anos de reclusão. Como a pena foi superior a 20 anos, o réu teve direito a novo júri, ocorrido em maio de 2008, dessa vez, o acusado foi absolvido. Em abril do ano passado o segundo julgamento foi anulado a pedido do ministério publico, Vitalmiro foi mais uma vez preso e dias depois conseguiu um hábeas corpus que o mantinha em liberdade, até a semana passada. Ainda na delegacia Bida disse que estava na fazenda quando foi comunicado da prisão e que os advogados estavam trabalhando para sua liberdade.
Colaboração: Benilza Miranda, Roney Santana
Colaboração: Benilza Miranda, Roney Santana